[Diário do Mindelact 05]
O dia começa com os cada vez mais comentados Sukrinhas, crianças que descobrem o teatro através da oficina permanente de teatro para os mais novos que decorre já há dois anos no Centro Cultural Português da cidade. Para elas tudo será diferente nas suas vidas. Para os pais, já é tudo diferente, nada será como antes da descoberta desta coisa do teatro. Apresentam no Ciclo de Contadores de História uma animada versão de “Romeu e Julieta”, contada pelos pequenos para gente de todos os tamanhos que assistia, entre a incredulidade e o divertimento. “Está não é uma tragédia, é uma linda história de amor”, disse um dos actores mirins. Está de parabéns a mentora deste incrível projecto de educação artística, Janaína Alves, a instituição que o sustenta e a cidade que a justifica!
De noite, a adrenalina imparável da companhia Henrique Artes de Angola que, com o Hotel Komarca faz teatro, não dentro de uma cabine telefónica, mas debaixo e em cima de um andaime, retratando uma apertada cela de uma prisão angolana. Ritmo, capacidade interpretativa, força dramática, ironia cáustica, violência crua mas justificada pela situação que o espectáculo pretendeu mostrar, esta foi uma sessão que agitou, provocou gritos, palmas, reacções, ou seja, gerou comunicação. Os angolanos não se fizeram de rogados, marcaram a sua presença com um trabalho cénico de elevadíssima qualidade e a baía do Mindelo abraçou-os, agradecida e sorridente.
Para fechar, os Metaeufóricos, do Brasil, traçaram com régua e esquadro um “Doido e a Morte”, texto do dramaturgo português Raul Brandão. Rigor nas marcações, clareza na interpretação, limpeza nos movimentos, inteligência na construção das personagens. Com máscaras brancas que praticamente obrigaram os actores a trabalhar às cegas, o elenco mostrou como no teatro o trabalho pode ser compensado, porque ali estavam, à vista, nuas e cruas, muitas e muitas horas de trabalho. Foram aplaudidos de pé, naturalmente.
O dia começa com os cada vez mais comentados Sukrinhas, crianças que descobrem o teatro através da oficina permanente de teatro para os mais novos que decorre já há dois anos no Centro Cultural Português da cidade. Para elas tudo será diferente nas suas vidas. Para os pais, já é tudo diferente, nada será como antes da descoberta desta coisa do teatro. Apresentam no Ciclo de Contadores de História uma animada versão de “Romeu e Julieta”, contada pelos pequenos para gente de todos os tamanhos que assistia, entre a incredulidade e o divertimento. “Está não é uma tragédia, é uma linda história de amor”, disse um dos actores mirins. Está de parabéns a mentora deste incrível projecto de educação artística, Janaína Alves, a instituição que o sustenta e a cidade que a justifica!
De noite, a adrenalina imparável da companhia Henrique Artes de Angola que, com o Hotel Komarca faz teatro, não dentro de uma cabine telefónica, mas debaixo e em cima de um andaime, retratando uma apertada cela de uma prisão angolana. Ritmo, capacidade interpretativa, força dramática, ironia cáustica, violência crua mas justificada pela situação que o espectáculo pretendeu mostrar, esta foi uma sessão que agitou, provocou gritos, palmas, reacções, ou seja, gerou comunicação. Os angolanos não se fizeram de rogados, marcaram a sua presença com um trabalho cénico de elevadíssima qualidade e a baía do Mindelo abraçou-os, agradecida e sorridente.
Para fechar, os Metaeufóricos, do Brasil, traçaram com régua e esquadro um “Doido e a Morte”, texto do dramaturgo português Raul Brandão. Rigor nas marcações, clareza na interpretação, limpeza nos movimentos, inteligência na construção das personagens. Com máscaras brancas que praticamente obrigaram os actores a trabalhar às cegas, o elenco mostrou como no teatro o trabalho pode ser compensado, porque ali estavam, à vista, nuas e cruas, muitas e muitas horas de trabalho. Foram aplaudidos de pé, naturalmente.